Domingo, 25 de novembro de 2018
Última Modificação: 06/06/2019 09:31:35 | Visualizada 604 vezes
Mobilização geral a favor da classe feminina que luta contra o machismo, a violência e o preconceito.
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Hoje falaremos de um tema importante, muito discutido e comum nos dias atuais. No dia 25 de novembro foi lançada a Campanha Mundial de Combate à Violência Contra as Mulheres . Mobilização geral a favor da classe feminina que luta contra o machismo, a violência e o preconceito.
Historicamente, o dia 25 de novembro de 1960 ficou conhecida mundialmente por conta do maior ato de violência cometida contra mulheres.
Desde então, a data é comemorada por todo o mundo, em defesa de todas as mulheres vítimas de violência, hoje, infelizmente tão comum em nossos dias. Estamos à mercê de todos os tipos de violência seja doméstica, psicológica, moral e outras.
Nesse sentido, relevante destacar que as agressões verbais reduzem a auto-estima e fazem as mulheres se sentirem desprezíveis. Causam danos à saúde: geram estresse e enfermidades crônicas. A violência interfere na vida, no exercício da cidadania das mulheres e no desenvolvimento da sociedade.
A data de 25 de novembro ficou conhecida como o “Dia da Não Violência Contra a Mulher”, foi decidido por organizações de mulheres de todo o mundo reunidas em Bogotá, na Colômbia, em 1981 em homenagem as irmãs, que responderam com a vida ao ato insano praticado pelos homens.
A violência contra a mulher é um problema mundial que não distingue cor, classe social nem raça, ato imperdoável, criminoso e de grande repercussão negativa.
A Campanha Lançada tem como objetivos revelar a dimensão do feminicídio e denunciar o aumento do número de casos de mortes de mulheres por razões de gênero.
Chamar a atenção sobre índices e ausência de registros confiáveis; estimular a informação sobre o feminicídio e atuar contra a impunidade evidente nos dias de hoje.
A violência contra as mulheres é uma questão social e de saúde pública que expõe a discriminação vivida nos dias atuais. Afeta a cidadania, os direitos humanos, as garantias fundamentais.
Tem se mostrado como expressão mais clara da desigualdade social, racial e de poder entre homens e mulheres, tornando visível a opressão social, em que se materializa nas marcas físicas e psicológicas ao segmento que perfaz mais da metade da população brasileira.
Esta semana será importante para manifestar, lembrar, protestar e mobilizar a sociedade e o estado contra a violência à mulher. Lutar incansavelmente para o fim do preconceito e a imbecilidade de poucos. Não a violência contra a mulher.
Fonte: walter Bento - assessor comunicação